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Setor de segurança eletrônica cresce no Brasil

Antes de entrar no banco, portas giratórias com detector de metais. Nas empresas, catracas de acesso liberadas por cartão ou identificação de digital. Em lojas de departamento, a placa em que está escrito: “Sorria, você está sendo filmado”.

Nas casas e condomínios, em diferentes bairros da Cidade, cercas elétricas no alto dos seus muros. Os índices alarmantes de criminalidade que avançam em todo o País dão cada vez mais espaço, paradoxalmente, ao grandioso mercado de segurança pessoal e patrimonial. Para se ter um ideia, aqui no Ceará, mais da metade da população (56%) declarou se sentir insegura, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por conta disso, se diversos setores da economia demonstram um desempenho pequeno ou negativo, o mesmo não acontece com aquele que pretende dar o mínimo de proteção à população contra a violência. Só o segmento de sistemas de segurança eletrônica, a maior fatia desse mercado, vem crescendo, nos últimos dez anos, a taxas médias anuais de 11%.

Em 2011, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), o setor movimentou cerca de US$ 1,83 bilhão de dólares (aproximadamente R$ 3,9 bilhões), mas o que pode parecer muito ainda é pouco diante do potencial que se descortina para as empresas que atuam no ramo.

Espaço para crescer

É que de acordo com a Abese, de um total de 6,18 milhões de imóveis no Brasil com possibilidade de receber sistemas de alarmes monitorados, apenas pouco mais de 110%, ou 710 mil deles, estão contemplados.

“Se US$ 1,83 bilhão foi movimentado para atender em torno de apenas 11% desse mercado, dá para ter uma ideia do quanto ainda podemos crescer”, destaca o presidente da entidade, Carlos Progianti.

Nordeste tem potencial

Potencial este, explica, que tende a ser superior no Nordeste, que detém somente 10% do mercado nacional, enquanto o Sudeste e o Sul, por sua vez, já respondem por 51% e 22%, respectivamente. Outro dado interessante revela, é que apesar do avanço e popularização, 88% do consumo de equipamentos e serviços do gênero no País permanecem originários do setor não-residencial.

“Este mercado ainda é uma criança. Para se ter uma ideia, há pelo menos uns 30 anos se fala em alarmes no Brasil e a primeira associação das empresas do setor só surgiu em 2004. Portanto, há uma certa imaturidade e muito espaço para crescer”, avalia Progianti.

Conforme disse, para os próximos dois anos, as projeções são ainda mais otimistas, devendo contabilizar avanços da ordem de 15% em cada um deles. “Os grandes eventos que acontecerão no País como as Copas do Mundo e das Confederações nos levam a crer em uma expectativa maior de crescimento”, comemora o especialista.

Mas nem só de aparelhos eletrônicos para imóveis se alimenta o mercado de segurança. A contratação de pessoal habilitado a proteger pessoas e patrimônio, com e sem arma; e ainda a blindagem e assessórios de rastreamento para veículos vem ajudando a engordar mais e mais o faturamento das empresas que atuam no setor.

Para conhecer essa realidade o Jornal ouviu representantes da área, que mostram os produtos e serviços mais procurados, quanto pode custar esse tipo de proteção e casos de quem aderiu á segurança eletrônica e privada no seu dia a dia.

Fonte: Diário do Nordeste

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